O desafio ao PS para um novo caderno de encargos a meio da legislatura anterior seria uma proposta para definir novas metas e clarificar a autonomia do Bloco, face a um PS que se virava para a ortodoxia do défice e para a fixação das leis laborais definidas pela troika. A mais de dois anos das eleições, o PS não arriscaria uma crise mas, caso tentasse, ficaria claro de onde partiria a chantagem. A linha da “estabilidade” e do “bom senso” utilizada pela direção do Bloco para defender a repetição da gerigonça, apenas reforçou o PS. Era urgente confrontar o PS. Essa demarcação e uma nova proposta teriam dado ao Bloco melhores condições para a disputa eleitoral legislativa.

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