Clicar aqui para ligar ao debate com Manuel Carlos Silva, Raquel Varela, Ricardo Salabert e Miguel Vital como moderador.

A política de redução dos custos do trabalho, conjugada com o aumento da produção e da produtividade, tem sido a solução para a crise de acumulação capitalista. A estratégia passou também pelas deslocalizações e transferência de capitais para as regiões de menores custos de produção. A chamada flexibilidade laboral tornou-se uma prática comum. A estrutura das relações laborais típicas do fordismo foi substituída pela precariedade, filha da globalização neoliberal e incrementada pelas mudanças tecnológicas. Os desequilíbrios acentuaram-se a favor do capital. As assimetrias sociais agudizaram-se. O mundo contemporâneo está hegemonicamente desigual e proletarizado. Depois de 2008, uma nova crise. Vai agravar-se o ataque aos direitos e garantias laborais? Como vai responder o trabalho? A esquerda vai colocar a centralidade do trabalho no topo da sua agenda política?

Ligação para a videoconferência: https:// videoconf-colibri.zoom.us/j/93478957465?pwd=Vy9pSHBxRmFnaDRONEJadHg1VDlZUT09