“Do que precisamos É de uma cultura de Paz. Os que assim falem ou pensem serão equiparados a talibans do ocidente, a terroristas desarmados. Não liguem. Os que dão um valor primacial à vida – a todas as vidas – saberão resistir e manter a palavra. A maioria não nos escutará. É assim no começo de todas as guerras. Depois, infelizmente sempre tarde, os que sofrem da bebedeira da inclemência cansam-se. Percebem. A questão é: perceberemos a tempo? Perceberemos que novos tempos não se escrevem com receitas antigas? Se até o papa percebeu, a oportunidade existe e vamos agarrá-la com as duas mão.”
[Miguel Portas (2002), “O Regresso da Velha Senhora” in E o Resto É Paisagem. Ed. Dom Quixote.]