Manifesto apela à participação nas vigílias convocadas para o próximo dia 17, a partir das 19 horas, em Lisboa (Largo Camões) e Porto (frente à Câmara Municipal).
Subscrito por uma centena de personalidades, como Ana Benavente, Adelino Granja, António Chora, António Eloy, Domicília Costa, Guadalupe Portelinha, João Bau, Liliana Rodrigues, Mário Tomé, Rui Cortes entre outras, o Manifesto acusa o Governo de continuar “obcecado com a política do défice e das “contas certas”, sem se preocupar com o aumento da pobreza para 23% da nossa população (mais de 2 milhões de pobres), do desemprego, da precariedade e das injustiças sociais (pessoas sem teto, subnutridas, sem recursos para pagar medicamentos e para se aquecerem – não esquecer que em Portugal quase 700 mil pessoas vivem em pobreza energética severa).”

No texto, é reconhecido que “há pessoas em precariedade e pobreza que têm medo de manifestar-se por receio de retaliações ou de perder o pouco que lhes resta ou acharem que nem vale a pena! Não deixemos que o medo e o desalento sufoquem os gritos de protesto, pois só a ação coletiva poderá trazer melhorias e vitórias nesta luta desigual!”
Finalmente, o Manifesto apela à participação nas vigílias da próxima sexta-feira que terão lugar em Lisboa e Porto, em simultâneo, a partir das 19 horas, no Largo de Camões e na praça frente à Câmara Municipal, respetivamente.