Manifestação em Lisboa mobiliza dezenas de milhares de professores

Dezenas de milhares de professores desceram a Avenida da Liberdade em manifestação pelos seus direitos, contra a municipalização da contratação e a precariedade e pela valorização da carreira docente.

A iniciativa deste sábado, que terminou no Terreiro do Paço, culminou duas semanas de greves de professores e auxiliares operacionais que levaram ao fecho de centenas de estabelecimentos de ensino por todo o país.

Os professores rejeitam os processos de municipalização da contratação pelos municípios, exigem respeito pelos seus direitos, o fim da precariedade, atualizações salariais, menos burocracia, a valorização da carreira docente e a defesa da escola pública e de qualidade.  Permanecem no centro das reivindicações a contagem do tempo de serviço prestado durante o período de congelamento das carreiras e o fim das quotas para o acesso ao 5.º e 7.º escalões da carreira docente.

A resposta do Governo, em vez da negociação assenta na tentativa de denegrir a luta, de colocar pais contra professores e funcionários, intimidar as lutas com ameaças de ilegalização das greves, chegando a colocar a GNR a controlar autocarros que se dirigiam para a manifestação em Lisboa.

A luta não dá sinais de abrandar, pelo contrário, as greves vão prosseguir convocadas pelo Stop, pela Federação Nacional de Professores (Fenprof) e por outros sete sindicatos independentes. O Ministério da Educação vai reunir-se com os sindicatos entre 18 e 20 deste mês, mas a expectativa da generalidade dos sindicatos é baixa.

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