Instituto Superior de Agronomia (ISA) | Lisboa | dia 3 dez. – sáb.| 10:30 h
Glifosato, neonecotinóides, consumo de água excessivo, exploração de mão-de-obra migrante, monoculturas, perda de biodiversidade, erosão dos solos, circuitos longos, pegada de carbono, emissões de GEE… Marcas de uma produção alimentar industrializada à custa do ambiente, dos sistemas ecológicos, da saúde das pessoas e da exploração de uma mão-de-obra desprovida de direitos.
Este modelo agrícola, denominado em geral por agronegócio, é a expressão da expansão capitalista no campo e no setor alimentar, feito com o sacrifício do futuro das nossas vidas, ignorando a emergência social e ambiental. Para agir é urgente falar da seca, da instabilidade provocada pelos fenómenos meteorológicos extremos consequência do comboio desgovernado da crise climática, da exploração extrema de pessoas para acumulação do lucro, de um regime de produção que recorre a migrantes vulnerabilizados e sujeitos a redes criminosas de tráfico.
Grupos de debate (método World Cafe)
“Escassez de água e agricultura intensiva são uma mistura explosiva”
Início de conversa com Rui Cortes – Diretor da revista Ecossocialismo, Prof. Catedrático da UTAD, e Susana Neto – Investigadora no CERIS/Inst. Sup. Técnico, especialista nas áreas da Integração Territorial da Governança da Água, presidente da APRH 2018-2021.
“Projeto Tejo e a insustentabilidade do regadio”
Início de conversa com Carlos Matias – membro da Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar 2015-2019, e José Cardoso Moura – Eng. Químico, especialista em tratamento de água e de efluentes.
“Escravatura laboral e agricultura intensiva”
Início de conversa com Isabel Rodrigo – Prof.ª no Instituto Superior de Agronomia e investigadora do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento CETRAD-UTAD, e Pedro Soares – Investigador Centro de Estudos Geográficos da Univ. Lisboa, presidente da Comissão Parlamentar de Ambiente 2015-2019.
“Como diminuir a pegada ecológica na agricultura”
Início de conversa com Marta Cortegano – Eng.ª Florestal, coordenadora projetos desenvolvimento local na ESDIME, cofundadora Associação Terra Sintrópica, e Sílvia Carreira, Editora da revista Ecossocialismo, investigadora na área da Cidadania Ambiental e Participação, ativista ambiental.
Entrada Livre sujeita a pré-inscrição
Pré-inscrição: preencher e enviar formulário – clicar aqui
Contacto e pedido de informação: ecossocialismorevista@gmail.com
