Depois das detenções na Faculdade de Letras, a repressão sobre ativistas ambientais continua no Ministério da Economia

Foram hoje detidas à porta do Ministério da Economia cinco estudantes que exigiam a demissão de Costa e Silva.

Estudantes protestam em defesa do clima e do ambiente. Uma das exigências é a demissão do ministro da Economia e Mar.

Na sequência da reunião no Ministério da Economia entre uma delegação do movimento de estudantes “Parar o gás, parar Costa Silva” e o ministro, cinco ativistas foram detidas e encontram-se na esquadra da PSP na Rua da Palma, em Lisboa. As manifestantes sentaram-se à porta do Ministério e colaram as mãos ao chão. A PSP interveio para as retirar e deteve-as.

Em solidariedade com as ativistas detidas, cerca de 50 manifestantes que se encontravam junto ao Ministério juntaram-se frente à esquadra e exigem a libertação das cinco ativistas. Primeiro foi a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa a requerer uma ação policial para expulsar os estudantes que ocupavam o átrio. Agora foi o Governo a mandar a PSP contra os ativistas ambientais.

A maioria absoluta PS está a lidar com os protestos utilizando o autoritarismo. Austeridade e autoritarismo voltam a fundir-se na ação política governamental em Portugal. A Convergência – Plataforma Ecossocialista do Bloco tomou posição pública em comunicado que refere:

As recentes manifestações e ocupações de escolas por ativistas pelo clima, em protesto pela inoperância dos governos na COP 27 para diminuir drasticamente as emissões de CO2 e em combate à política extrativista defendida pelo ministro da Economia, António Costa e Silva, têm a nossa solidariedade e apoio, tal como a exigência de demissão do ministro que é uma exigência pela mudança da política contra o ambiente. Igualmente as lutas laborais programadas para as próximas semanas, como a dos trabalhadores da Autoeuropa, por aumentos salariais dignos, indicam o caminho da resistência e da luta contra o empobrecimento A ocupação do espaço público nas suas diversas formas deve estar no primeiro plano dos/as ativistas no confronto com a maioria absoluta parlamentar e nas várias frentes de ação e de luta.”

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