Este é o dia internacional em que se assinala a declaração de que a homossexualidade deixou de ser classificada como uma doença pela OMS, em 17 de maio de 1990. Constituiu um marco decisivo no combate à discriminação e ao preconceito, pela afirmação dos direitos das pessoas LGBTIQ+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans, Intersexo e Queer).
Para além de todas as lutas contra as discriminações, uma das formas de combater o preconceito e as várias fobias, é a visibilidade social e política das pessoas LGBTIQ+. O ato simbólico de hastear a bandeira Arco-íris em instituições públicas é o reconhecimento dos direitos de cidadania desta comunidade.
A Câmara Municipal do Porto recusou hastear a bandeira Arco-íris no dia de hoje, 17 de Maio. A justificação refere que a autarquia “não tem como prática hastear bandeiras, para além das protocolares”. O Conselho Consultivo para as questões LGBTIQ+ acusa Rui Moreira e esta maioria do executivo municipal de “falta de sensibilidade”, relembrando que várias outras cidades portuguesas, com destaque para Lisboa, adotam a prática neste dia.
Hoje, perto das 11 horas, a Câmara Municipal de Lisboa, com a presença do presidente do Município, Fernando Medina (PS), e das vereadoras Paula Marques (CPL) e Ana Jara (PCP), hasteou na varanda dos Paços do Concelho a bandeira Arco-íris, com a participação de várias organizações e ativista LGBTIQ+.

