A meio da legislatura anterior, o Bloco devia ter confrontado o PS com um novo caderno de encargos, em vez de o deixar em “roda livre” para a chantagem da demissão do Governo. O PS passou a defender a ortodoxia do défice, em detrimento dos serviços públicos, da recuperação dos rendimentos do trabalho e do investimento público na habitação. O PS recusou mexer na legislação laboral da troika, mas, simultaneamente, viabilizou a injeção de capital na banca. Havia outra maneira de afirmar autonomia do projeto à esquerda sem confrontar o PS? Marisa Matias defendeu, nessa altura, que “uma manutenção desta maioria parlamentar exige que haja uma redefinição de outras prioridades, na medida em que as primeiras se encontram já praticamente esgotadas“.

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Boa tarde
o comentário que faço, é único, bases de qualquer partido sai de baixo para cima e não o contrário
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