O VÍRUS SARS-COV-2 NÃO É UM MENSAGEIRO

I.

Após a explosão da pandemia do Sars-Cov-2, entre uma notícia e outra sobre o número de infectados e mortos, reportagens sobre “pesquisas avançadas” de medicamentos e vacinas e entrevistas com especialistas sobre cuidados para evitar contaminação, não cessam também as “mensagens”, menos ou mais ambíguas, na mídia e nas redes sociais, sugerindo que, com a pandemia, a humanidade foi conduzida a viver uma oportunidade de Regeneração moral e espiritual: em todas as partes, estaria submetida a uma provação para se purificar de suas iniquidades, crueldades, desacertos. Em um mundo mais secularizado, é claro que não ocorre de se dizer que o vírus é algo assim como um substituto do “dilúvio” nas narrativas míticas de diversos povos. O mítico tema da humanidade submetida à fúria de deuses, como castigo pela corrupção de seus costumes. O ambiente agora é outro. E, nele, as formas como a ideia de regeneração ressurge são também outras.

Em tom místico e panteísta, circulam aquelas mensagens (sempre bem produzidas: técnicas de sonoplastia e edição de imagens fazem efeito!) para as quais o vírus seria o revide de uma Natureza em revolta contra a humanidade que a maltrata sem descanso. Com a pandemia, sem mais tantos carros circulando, aviões nos céus, navios no mar, fábricas a todo vapor, todos os demais seres vivos habitantes do planeta aparecem para dizer aos seres humanos que não sejam egoístas e cruéis e que dividam os espaços de viver com todos eles. Os sinais estão por todas as partes: a poluição do ar não é mais a mesma e aves voltam aos céus, cabras selvagens passeiam em cidadezinha do País de Gales, golfinhos voltam a nadar na laguna de Veneza, onças pardas dormem tranquilamente nas árvores de pequena cidade do interior do estado de São Paulo. Restauração de uma idealizada vida no planeta que se imagina o vírus como emissário: os seres humanos devem abrir mão de sua volúpia dominadora em relação à natureza, convertendo-se ao amor aos animais, às florestas, aos mares.

A regeneração moral e espiritual é também fantasiada em frases (recicladas e repetidas ad nauseam como mantras por comunicadores de TV e rádio e pelos usuários de WhatsApp, Facebook e Twitter) que foram transformadas em quase-slogans do desamparo universal na crise: “pandemia desperta ações de amor ao próximo” ou “pandemia conduz a atos de solidariedade humana”; frases que, mais do que um relato de atitudes de muitos, parecem pretender fazer crer que, pela penitência imposta por um vírus, as relações sociais estão sendo transformadas, e o que, até ontem, estava fora delas, nelas ingressou magicamente. Se, até aqui, o outro (próximo ou distante) era tratado como coisa inexistente (ausente, nulo, nada), agora é objeto do amor incondicional de todos. Até banqueiros e bancos, praticantes de taxas e juros extorsivos, agora “juntam-se aos seus clientes”, unindo-se em “colaboração” para “atravessarmos esse momento”. Governos falam às suas populações de “união de forças”.

Assim, o Sars-Cov-2 seria, ainda todo o sofrimento que impõe, uma ocasião para a humanidade “evoluir”. Após a tormenta, “os seres humanos estarão muito mais conectados com a espiritualidade”: o atual isolamento de cada um produzirá uma “reforma íntima”, pois, o “vazio” e o silêncio no qual agora estão mergulhados “despertará a fé” e “bons sentimentos”, que virão em auxílio à maioria, que, finalmente, entenderá o “sentido da existência”, transcendente ao hoje, ao aqui e agora. O vírus veio frear o “supérfluo” e a “vaidade tola”, em uma época de consumo e exibição full time.

Embora mais cuidadosas, as análises de filósofos, sociólogos, cientistas políticos, mundo afora, com variações entre eles, não deixaram também de sugerir alguma ideia de regeneração moral, psicológica e até regeneração política. Algumas análises contêm justos anseios éticos de um mundo melhor (que seus autores vislumbram como um possível efeito de reflexões que a pandemia provocaria), embora outras, mais céticas, não deixam de apontar os riscos de aperfeiçoamentos de sistemas de controle e vigilância totais, com o uso de tecnologias biopolíticas atualmente em uso e em melhoramento em diversos países, com o pretexto do controle das infeções pelo vírus. Outras análises fazem a denúncia do que, em tantos países, desigualdades sociais produzem como situações e condições que não podem mais permanecer mascaradas como causas de desigualdades também nos modos como doenças e pandemias atingem desigualmente pessoas, grupos e classes sociais. E falou-se de prenúncio de alguma forma “comunista” de viver humana, “crise civilizacional”, “efeito nivelador inclusivo: a crise diminuirá desigualdades”, “falência do capitalismo”… Bem, a ideia de alguns é que “estão no ar”, tal como o vírus (ou vindos com ele?), sinais de transformações sociais e históricas em curso, de um futuro que já se vislumbraria. O Sars-Cov-2, como Hermes, o emissário dos deuses na mitologia grega, seria seu portador.

O vírus da Covid-19 não é nenhum mensageiro: nem da Natureza, nem mensageiro divino. É um vírus como outro. É um patógeno (como bactérias, fungos etc.) como tantos outros que já causaram pandemias e grandes estragos na vida das populações humanos em épocas distintas. E como outros, perigosíssimos, que permanecem intocados em selvas e habitats ignorados, cujos hospedeiros naturais são morcegos, carrapatos, ratos, camundongos, aves, macacos.

Projeções, ilações, temores, esperanças, menos ou mais infundados, que assaltam o imaginário coletivo ou individual, e não menos manipulados em favor de interesses mascarados, ou mesmo as análises críticas que surgem pelas reflexões de alguns pensadores repetem a história humana em épocas de crises provocadas por pandemias, outrora chamadas de “pestes”, “pragas” ou “flagelos” e que foram devastadoras, em dimensões superiores ao que parece ocorrerá como efeito da Covid-19. A história é longa: peste bubônica, tifo, varíola, gripe pulmonar, diarreia, cólera. Entre outras, a peste de Atenas, ocorrida em 428 a.C., foi narrada por Tucídides, em “A guerra do Peloponeso”. A Peste de Siracusa, no ano 396 a.C, ocorreu quando o exército cartaginês sitiou Siracusa, na Itália. A peste dos Antoninos, ocorrida no século II d.C, quando o imperador Marco Aurélio dirigia o Império Romano, ele próprio uma vítima da peste, tendo causado grande devastação em Roma em 166 d.C. Por ocasião da peste bubônica, a terrível Peste Negra, no século XIV, que devastou a Europa, mas que atingiu também diversas outras regiões do mundo, e que assombrou a época com grande quantidade de mortos (provocada pela ação da bactéria yersinia pestis, transmitida pelas pulgas dos ratos), relatos como o do médico francês Guy de Chauliac dão conta do nervosismo e do medo que se gerou na população: “não se sabia qual a causa desta grande mortandade. Em alguns lugares, pensava-se que os judeus haviam envenenado o mundo e por isso os mataram”. E como nos conta o historiador Jean Delumeau, em sua História do medo no Ocidente, comparações à época com as “pragas” bíblicas que “atingiram o Egito dos faraós” não eram raras. E “para os homens de Igreja e para os artistas que trabalhavam graças às suas encomendas, a peste bubônica era também e sobretudo uma chuva de flechas abatendo-se de súbito sobre os humanos pela vontade de um Deus encolerizado. […] do alto de um céu tempestuoso os anjos atiram flechas sobre a humanidade pecadora, mas que se arrepende e implora”.

Um pouco mais ainda da história: agora no século XIX, na Europa, por ocasião de uma outra “peste”: a cólera. Assim se pode ler em História do medo no Ocidente: “a solução sensata era fugir. Sabia-se que a medicina era impotente e que “um par de botas” constituía o mais seguro dos remédios. […] Agora eis aqui a cidade sitiada pela doença, posta em quarentena, se necessário cercada pela tropa, confrontada com a angústia cotidiana e obrigada a um estilo de existência em ruptura com aquele a que se habituara. Os quadros familiares são abolidos. A insegurança não nasce apenas da presença da doença, mas também de uma desestruturação dos elementos que construíam o meio cotidiano. Tudo é outro. Antes de mais nada, a cidade está anormalmente deserta e silenciosa. […] Cortados do resto do mundo, os habitantes afastam-se uns dos outros no próprio interior da cidade maldita, temendo contaminar-se mutuamente. Evita-se abrir as janelas da casa e descer à rua. Se assim mesmo é preciso sair para comprar o indispensável, impõem-se precauções. Fregueses e vendedores de artigos de primeira necessidade só se cumprimentam a distância e colocam entre si o espaço de um largo balcão. […] Assim, na cidade sitiada pela peste, a presença dos outros já não é um reconforto. A agitação familiar da rua, os ruídos cotidianos que ritmavam os trabalhos e os dias, o encontro do vizinho na soleira da porta: tudo isso desapareceu”. Cidades inteiras “viram vastas sepulturas” e o próximo torna-se “perigoso sobretudo se a flecha da peste já o atingiu: então, ou é encerrado em sua casa, ou então enviado às pressas para algum lazareto situado fora dos muros da cidade”.

E o historiador tunisiano Ibn Khaldun, um jovem no século XIV, tendo perdido aos 15 anos o seu pai para a peste bubônica, assim escreveu no correr dos anos assolados pela “morte negra”: “no momento em que o mundo experimenta uma devastação desse tipo, dir-se-ia que ele vai mudar de natureza, para vir uma nova criação e organizar-se de novo, qual uma continuidade no devir”. Não foi tão rapidamente logo após a peste (que durou entre 1346 a 1353 na Europa; embora surtos tenham ocorrido até o começo do século XVI) que a sociedade feudal viu seu fim; o nascimento do capitalismo ocorrerá nos séculos XV e XVI seguintes. A correlação entre pestes e declínio de alguma sociedade é feita por alguns historiadores. O inglês Edward Gibbon, em seu Declínio e queda do império romano, não descartou o papel da Peste Antonina (ou dos Antoninos, a linhagem dos imperadores romanos) na queda do império romano no Ocidente.

II.

Mas, é preciso que se diga, nenhum sistema de sociedade desapareceu por efeitos de doenças. E nada advirá como “novo” nos próximos anos, décadas e épocas por obra e graças do Sars-Cov-2, nem pelas infecções e mortes que vem provocando. Os desmoronamentos de sociedades, com seus respectivos modos de produção, ocorrem por força do esgotamento de suas estruturas.

Improvável alguma mutação nos atuais modos de vida em sociedade ou alterações no modo de produção capitalista vigente, como base desses próprios modos de vida, por efeito de uma pandemia. O vírus da Covid-19 não é a trombeta do fim do capitalismo global, que globalizou a vida humana de um modo nunca antes visto, levando tecnologias, mas também profundas desigualdades e controle social e vigilância totais a todas as partes do planeta, impondo e mantendo sofrimentos evitáveis como se inevitáveis fossem: fome, repressões, prisões, guerras, genocídios, convenções sociais patrocinadoras de discriminação, exclusões e marginalizações de toda ordem. As momentâneas solidariedades e gestos atuais nos quais prepondera o “sentimento de comunidade” não serão suficientes para instaurar nenhum modo novo de vida nas sociedades atuais. No pós-pandemia, não haverá reformulação nas relações de propriedade, portanto, reformulações quanto aos modos como são distribuídos a riqueza e o poder no mundo hoje. Não conheceremos a “conversão dos ricos”, não veremos “queimar a gordura de seus corações”. E nem os Estados, nos diversos países, abrirão mão da pulsão repressiva e controladora, cada vez mais aperfeiçoada, incrementada. Agora, mais que antes, justificada pela própria ideia do “perigo dos corpos”, infectados, contagiosos, divididos em “casos suspeitos” ou “confirmados”, que é preciso separar, evitar que se aglomerem. Tecnologias biopolíticas incrementadas com uma ajudinha do vírus que tem servido para suspender as diversas manifestações e revoltas que explodiam no mundo inteiro nos últimos anos.

Até à lembrança da pandemia, é possível que continuemos com alguma dificuldade ou restrições nos cumprimentos uns com os outros, mas essa memória logo passará e voltaremos a nos abraçar, apertar as mãos etc. Os cantos à noite nas varandas desaparecerão logo desapareçam as exigências de “quarentena” ou “isolamento social”; não veremos mais vizinhos cantando para outro. E os “amorosos gestos” de gente alimentando moradores de rua não terão continuidade nem serão mais exibidos pelas TVs tão logo tudo passe. E o mais importante: eles não desaparecerão enquanto nada for feito para isso. A ONU calcula em 100 milhões de pessoas o número de pessoas que não possuem moradia e por isso vivem nas ruas em cidades em todo o mundo.  No Brasil, são 100 mil; somente na cidade de São Paulo são 25 mil; em Nova York, calcula-se que são mais de 78 mil; em Moscou, 40 mil; em Manila, seriam 70 mil; na Cidade do México, 30 mil.

O vírus Sars-Cov-2 não nos traz nenhuma mensagem em prol de um mundo novo, melhor, mais humano, mais justo. Ele não traz mensagem nenhuma. Nós, humanos, em todas as nossas sociedades, é que devemos, no que chamamos – por conveniência e por uma representação ideológica –  de “normalidade”, levar a sério que desigualdades, marginalizações e exclusões que matam diariamente não podem mais permanecer, porque, nas pandemias, nas crises de qualquer natureza, são essas desigualdades instaladas que dão continuidade às mortes e outras perdas, em escala acelerada, mas apenas como extensão do que já provocam cotidianamente: fome, doenças, prisões, preconceitos, discriminações, sofrimento emocional para todos aqueles que vivem na banda pobre do mundo (em cada sociedade a sua).

III.

E não se trata aqui de falar de revoluções, mas de reformas profundas que estão ao alcance humano pôr em prática. Toda e qualquer realidade nova, no mundo humano-social, somente virá e se estabelecerá por ação humana.  É preciso, pois, de uma vez por todas, assumir que podemos e devemos revogar instituições e práticas sociais atualmente vigentes, que continuam a ser apresentadas como inevitáveis, insubstituíveis, necessárias. Quando todas elas existem na dependência de nossas decisões de mantê-las existindo, tanto quanto podem deixar de existir por também decisões nossas. A realidade do humano-mundo social, por toda parte, é, de alto a baixo, produto de ações e decisões de seres humanos, de uns mais que de outros, e pode igualmente ser modificada por deliberações desses mesmos seres humanos.

É bem verdade, como denunciou o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, que, nos “câmbios drásticos” que agora estão sendo adotados, revela-se que soluções “se tornam possíveis, como se sempre tivessem sido” e, portanto, “a ideia conservadora de que não há alternativa ao modo de vida imposto pelo hipercapitalismo no qual vivemos se desmorona”. Sim, inteiramente verdadeiro: as diversas ações drásticas que têm sido realizadas neste momento trágico da pandemia da Corvid-19 são apenas a prova cabal de que é possível fazer diferente; que governos, Estados e elites mundiais, por toda parte, podem fazer diferentemente do que, até aqui, fazem. Se é possível agora fazer, é porque é sempre possível fazer. Porém, não como algo da conversão, compaixão, regeneração dos “corações”, mas pela tomada de decisões políticas, pela construção de consensos ético-morais para substituirmos o que até aqui funciona apenas para alguns, mas não funciona para todos. Para o que se tornam importante movimentos sociais, os mais diversos, rebeliões populares, atuação parlamentar, a eleição de governantes comprometidos com mudanças sociais. Todas as reformas profundas a se fazer não ocorrerão se não tivermos os seus agentes.

O vírus Sars-Cov-2 não é emissário de nenhuma mensagem transcendente, mas não é o caso de sairmos da crise mundial da pandemia da Convid-19 com sistemas, governos, elites e pessoas buscando preservarem-se, mais uma vez, valendo-se da hipocrisia conhecida de todos que se torna também a ingenuidade de muitos. A atmosfera de “maior solidariedade”, “mais espiritualidade” ou de “maior amor ao próximo” não permanecerá duravelmente, rápido se modificará “como, na orla do mar, um rosto de areia”; pois, as estruturas, instituições, práticas e relações sociais que temos institucionalizadas nos nossos sistemas de sociedade socializam a todos para a reprodução de padrões sociais e morais de relacionamento e reconhecimento do outro em moldes não reconhecentes da solidariedade, do respeito e da estima geral do ser das pessoas; sendo a exigência de reconhecimento do outro, ela mesma, como de Hegel a Axel Honneth se observou, ainda que uma “necessidade vital do ser humano”, também algo que se converte em objeto de uma luta a ser empreendida nas nossas sociedades, pois sistematicamente negado a muitos.

Assim, por todas as ações pelas quais governos, instituições e elites mundiais agora se viram obrigados a realizar, como imediatas soluções para o enfrentamento da pandemia (rápidas construções de hospitais, fabricação de urgência de medicamentos e equipamentos, liberação de somas bilionárias para os mais diferentes usos, criação de rendas mínimas, socorros financeiros, suspensão de leis, convenções; embora, para tudo isso, alguns governantes logo dizem “estamos em guerra”), torna-se escancarada a verdade que TUDO PODE SER DIFERENTE. E pela certeza que “tudo o que é sólido desmancha no ar” – mas aquele que assim pensou bem sabia que não por obra do tempo apenas, ou por metafísicos processos; “viral” agora, para alguns – é preciso bem assumir que é chegada a hora de agirmos para a revogação de instituições e convenções sociais que não podem mais permanecer, pois impedem a felicidade humana e a igualdade no tocante a direitos os mais diversos. Assim como não se torna mais possível a manutenção de modelos de desenvolvimento que constituem práticas de destruição da natureza, poluição do ar, esgotamento dos recursos naturais, produção de desastres ambientais.

É bastante certo: uma nova ordem social mundial não nascerá de um vírus. Todavia, as verdades escancaradas que não estamos em guerra, que apenas enfrentamos uma pandemia, mas que esse enfrentamento precipitou diversas ações mundiais possíveis de se constituírem em ações governamentais ou de diversos outros agentes, na “normalidade”, que fingimos ser imodificável ou insubstituível em seus termos, devem nos levar a empunhar esta bandeira: revoguemos (nossas) instituições!

Alípio De Sousa Filho

Cientista Social, professor e Diretor do Instituto Humanitas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Natal, Brasil)

Foto Alípio

5 pensamentos sobre “O VÍRUS SARS-COV-2 NÃO É UM MENSAGEIRO

  1. Parabéns Alípio !
    Elogiar será adentrar no caminho da mesmice, mesmo assim não há como evitar o reconhecimento das virtudes dos seus textos e aqui temos a confirmação do quão sábias foram suas palavras – em sala de aula – nas nossas conversas e aqui nesses escritos !

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  2. Sempre bom ‘ouvir’ a palavra de alguém isento de crendices, sem interesse político-partidário ou econômico. Melhor ainda saber tratar-se de alguém intelectualmente competente, cuja verdade encontra eco em quem possa crer-se sensato.

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