Se um elefante incomoda muita gente, um padre na UDP incomoda muito mais! – por Mário Tomé

O Padre Max morreu na luta pela Constituição promulgada no mesmo dia em que ele morreu. Morreu, veja-se lá, pelo direito fundamental à greve, ao protesto, à desobediência, à resistência. Direitos metidos num saco escuro e ameaçador chamado Estado de Emergência. Por estes direitos, referência máxima da democracia, morreu hoje o Padre Max. Continue a ler Se um elefante incomoda muita gente, um padre na UDP incomoda muito mais! – por Mário Tomé

Entre Armani e Versace, desfila o vírus – por Alice Brito

O caso italiano repete-se, talvez numa dimensão menos assustadora, por essa Europa fora. Mas não só. De repente o mundo tropeçou na pandemia. Quarentenas sucessivas são decretadas. Governos reclamam mais poderes para poder atacar o vírus. À sombra da peçonha, Órban, na Hungria, faz xeque-mate às liberdades mínimas, prolongando o estado de alarme indefinidamente. Um perfeito golpe de estado.
Da nossa Europa, de quem se esperava uma decência mínima, um ministro holandês grunhe obstáculos e semeia culpabilidades contra medidas económicas que permitiriam um alento básico a países como Espanha, Portugal e Itália.
Europa tonta, contaminada, doente. Hesita, titubeia, chuta para canto. Continue a ler Entre Armani e Versace, desfila o vírus – por Alice Brito